junho 25, 2020

mar ciado


dei por mim a amar as palavras que não escreveste. que bom seria ler-te. ou ver-te. dares ao mundo um pouco do que sei que transportas na tua alma. acho-te egoísta, só para ti...
será que ainda abraças o mar, e com ele costuras os mais belos vestidos?
confesso!
cheguei a ter ciúmes do mar.
nem tão pouco olhaste alguma vez para mim, como eu te vi a olhar para ele.
a batalha é desigual.

3 comentários:

  1. São olhares completamente diferentes, ainda que em tamanho possam ser similares. :)

    Boa noite

    ResponderEliminar
  2. Prontos, quem diz a verdade não merece castigo[risos]
    A ondulação do nosso olhar por vezes tolda-nos a razão, pode não ser mau de todo, depende da personagem que vestimos naquele momento.

    Um dia bonito, Miguel

    ResponderEliminar
  3. Nunca sabemos do que o outro olhar traz dentro, só do nosso quando vemos ou vemos olharem-nos, e aí também somos nós a ver.
    Queremos ver na maneira como nos olham o que nós vemos... sim, ciúmes também quando não nos olham sequer.

    ResponderEliminar