a nova vista assume agora os tons do campo. a calma do verde dá lugar ao monocórdio cinzento de prédios sem nexo, desgarrados e alguns gastos. a grande janela dá força a quem tecla e fala ao telefone. o tom de enfado dá lugar a agradáveis conversas, mesmo em inglês, a alegria na voz faz-se notar. da janela, agora há janela, grande do estilo moderno de casas de linhas direitas, vislumbra oliveiras, arbustos, casais de melros, corvos, bicho esperto, gatos e tordos. do lado do fumar impõe-se a serra, que não sendo grande, ao perto é visão imponente. os passeios lá cima, são agora bálsamos. talvez por deslumbre de principiante tudo parece belo, seja com azul mágico em dias de sol, seja com o vento rasgado e chuva grossa.
não obstante, órfão de ti.
miguel bondurant
Nunca a felicidade é completa, constante, ou enche a alma para lá da rotina que, nela, felicidade, são momentos. Por tudo isso, respire fundo e goze o momento.
ResponderEliminarÓrfãos, somos todos, de algum modo, de alguma coisa, de alguém, só o encantamento e a irreverência da mocidade , não vê, não sente isso.
Boa noite
Voltou?!
ResponderEliminarAinda bem.
~CC~