junho 06, 2020

a caneta ainda continua a pingar desafinada. há momentos em que juro ouvir o impacto da tinta. agora estou cansado. há teclas gastas, e um acervo de letras, que honestos sejamos não verão impressora. cheira a papel. a serenidade voltou. cheira a álcool velho, a tabaco. dias há que cheira a mulheres, a cabelos negros, a crianças, a amor, luxúria, e bondade.
há.

11 comentários:

  1. E "há" momentos, em que julgando já não ser possível a volta, quando do nada, damos de caras com o senhorio do blogue de volta, ou não. :-)

    Boa noite

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    1. Boa tarde NN :)

      ainda há inesperados, sabem melhor.

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  2. E o que há, se verdadeiramente teu, não se perde. Só se perde o que não é nosso.

    Gosto dessa serenidade meio inquieta :)

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    1. notas a serenidade... deve ser sexto sentido feminino ou olfacto apurado

      beijinhos

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  3. Vim ver quem é tão estimado amigo do Sr. Impontual. :)
    O nome é bem nobre e sedutor. O acervo também o parece.

    Boa tarde.

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    1. Olá

      É engano. Peço desculpa, não sou digno de tamanhas referências

      O espaço é seu.

      Boa noite

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  4. Que bela sonata salpicada em tonalidades "há".
    Bom regresso, Miguel.

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    1. Obrigado Perséfone

      Se nunca te o disse, digo agora: Perséfone é um nome lindíssimo, e muito muito interessante.

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  5. Será mesmo desta que regressa?
    Faz falta haver...haver gente a escrever bem:)
    ~CC~

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  6. Oh CC desculpe a desilusão, não só o nome reflecte a intermitência, como escrever bem é um manifesto exagero.
    Obrigado sincero.

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  7. Bem aparecido seja! Faz falta por aqui.

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